Dicas valiosas de Som automotivo para iniciantes pt.2 | som interno de qualidade

Já teve um som no carro, mas não ficou plenamente satisfeito?

Ouviu opiniões muito divergentes sobre som que mais o confundiram do que o ajudaram?

Não sabe como ajustar direito seu som?

Seus alto-falantes e amplificadores vivem queimando, mesmo com certa moderação no uso deles?

Esta é a segunda parte das dicas para som automotivo, uma compilação de quatro anos do serviço de atendimento ao consumidor da AUDIOPHONIC. (Dicas parte 1 – Clique aqui)

Pergunta: Quero comprar um bom reprodutor, quais são os critérios que devo levar em conta?

Resposta: A princípio, considere somente a saída RCA do reprodutor.

É importante que a saída tenha mais que 2,5V de saída.

Os melhores ficam acima de 4V.

Não se preocupe demasiadamente com a beleza estética do produto, você quer áudio bom e não um reprodutor bonito com sinal de áudio sujo.

Também facilita escolher as marcas dos players, os mais comuns no mercado que oferecem ótima qualidade no Brasil, são os modelos da Pioneer, pois possui uma boa relação custo-benefício também.

Porém, há quem opte por modelos da Alpine, por exemplo, que estão no mercado.

Alguns modelos importados são excelentes também, mas o valor final aumenta bastante.

Veja também: Como instalar um som automotivo Cd player no carro?

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Pergunta: Posso usar meu reprodutor original de fábrica para um som de alta qualidade?

Resposta: Se quer qualidade, definição e emoção, a resposta é não para 95% dos casos.

Com exceção de alguns carros importados ultra-sofisticados, praticamente todos os reprodutores originais são ineficientes no que se refere à qualidade do sinal de áudio.

E seu som pode piorar ao invés de melhorar! Como isso? Simples.

O sinal de áudio do reprodutor de baixa qualidade sai sujo sendo enviado ao amplificador de boa qualidade, high-end.

Essa sujeira é amplificada e enviada aos alto-falantes que, se também forem voltados a áudio HD, irão reproduzir a sujeira amplificada em alta definição.

Ninguém quer ouvir distorção, chiado, abafamento e ruídos em alta definição, concorda?

Portanto, se quer som bom, não adianta só investir em amplificadores, alto-falantes, cabos e fios high-end.

Seu som ficará nivelado pelo elemento de menor qualidade, sempre.

Pergunta: Por que deve-se lixar a área da carroceria do parafuso do cinto de segurança ao fazer o aterramento do amplificador?

Resposta: A tinta do veículo age como um semi-isolante.

E o aterramento deve obedecer ao mesmo dimensionamento do cabo força (positivo).

Dessa forma, não apenas o cabo terra deve ter a mesma bitola (grossura) do cabo positivo, como também deve-se usar terminais adequados e ao eliminar a tinta no local do aterramento, consegue-se em média 40Ah a mais de sustentação.

Veja também: Como instalar um módulo amplificador no carro?

Pergunta: Meus alto-falantes vivem queimando. O que há de errado?

Resposta: A causa número 1 de queima de alto-falantes é a distorção.

Podemos dizer que 8 entre 10 casos de queimas é devido à distorção, causada por amplificadores de baixa qualidade, com foco apenas na potência.

A segunda causa é excesso de potência por longos períodos de tempo e a terceira é entrar corpos-estranhos na bobina quando o alto-falante é instalado, como limalha, serragem, etc.

Tente ligar um alto-falante de 80Wrms/160W pico diretamente a um player, sem amplificador.

Ligue no máximo, grave no máximo, tudo no máximo e verá que haverá muita distorção oriunda do player.

Deixe assim por algumas horas e verá que o alto-falante irá queimar.

Mesmo sendo um alto-falante de 80Wrms e o player mandando por volta de 20W (limpos) e 50W (pico, com mais de 50% de distorção), o alto-falante irá queimar.

Veja também: Principais causa da queima do alto falante?

Pergunta: A distorção então vem apenas do amplificador e player (saída alta)?

Resposta: Não. A distorção pode vir do alto-falante também.

Aplicar 80Wrms limpos em um alto-falante que suporta apenas 20Wrms causará distorção (dependendo da regulagem).

Assim como exigir mais de 60% da potência (saída alta) de um player gera muita distorção do próprio reprodutor.

O mesmo vale para amplificadores de baixa qualidade.

Apresentam pouca distorção até 40, 50% da potência máxima possível.

Acima disso, a distorção vai aumentando até chegar a níveis insuportáveis para as bobinas dos alto-falantes.

Pergunta: Mas eu não ouço essa distorção no ouvido, como posso saber se realmente ela existe?

Resposta: A distorção não é muito assimilada por ouvido até mais ou menos 20%, devido ao fato de seus ouvidos já terem perdido momentaneamente a sensibilidade com o som já muito alto, acabamentos e objetos internos tremendo e fazendo mais barulho.

E com vidros abertos, o próprio barulho de outros carros, buzinas, motos, etc podem reduzir a sensibilidade de seus ouvidos em relação à distorção.

Mas ela existe e é muito sentida pela bobina do alto-falante.

Pergunta: Meus amplificadores já queimaram várias vezes, de diversas marcas e modelos. O que há de errado?

Resposta: A causa mais comum é a falta de alimentação. Se o amplificador consome 100Ah, por exemplo, e você usa uma bateria de 60Ah, seu sistema está sub-alimentado.

Outra causa é a queima de um dos canais.

A explicação é simples – você ouviu seu som acima do limite por muito tempo.

A bobina do alto-falante ficou incandescente e quando estava prestes a queimar, você por acaso desligou o som.

Ao resfriar a bobina, ela ficará com sua resistência (RE) muito baixa, uma vez que o verniz da bobina terá queimado junto, alterando então a impedância da bobina para baixo.

Se a impedância cair muito, é possível que o canal do amplificador ligado a este alto-falante queime por não trabalhar com impedâncias baixas.

Portanto, em casos de canais de amplificadores queimados, verifique se o RE da bobina (use um multímetro) está conforme os parâmetros indicados no manual.

Se estiver abaixo, substitua seu alto-falante para não voltar a queimar a saída do canal do amplificador novamente.

Veja também:

Pergunta: Comprei um Audiophonic Club 5.1 HP, posso usar a bateria original de 48Ah do meu carro?

Resposta: Você consegue fazer um bolo de 10 kgs com apenas 1 kg de farinha? Impossível, não é? A mesma lógica se aplica ao som.

Não dá para alimentar um amplificador de 1250W com uma bateria original.

Se o seu amplificador consome até 120Ah para gerar potência máxima, deve você disponibilize os 120Ah de alimentação.

Entretanto, como muitos consumidores buscam qualidade e não “treme-treme”, muitos são orientados a usar bateria de no mínimo 80Ah, já que não irão abusar do volume e, consequentemente, a potência x consumo máximo do amplificador.

Veja também: Como montar um som automotivo?

Pergunta: O que toca mais, dois subs de 10” com 300Wrms cada ou, um subwoofer de 12” com 800W?

Resposta: Depende. Em áudio é equivocado tirar conclusões baseadas apenas em números.

É errado achar que se um carro tem 120CV e atinge 200km/h de velocidade máxima, com um motor de 240cv vai atingir 400km/h, como numa regra de três.

Há inúmeras variáveis nisso que devem ser consideradas como acústica do carro (FS), ajustes, qualidade da caixa, sintonia da caixa, qualidade do alto-falante, amplificador utilizado, sensibilidade (spl) do subwoofer, etc.

Se quer qualidade, um subwoofer de 10” é normalmente mais indicado.

Considerando que você quer muito volume com qualidade, dois subs de 10” de 300Wrms provavelmente tocarão mais forte que um de 12” com 800Wrms, porém não se esqueça que isso depende muito dos demais elementos.

Muita gente já viu outros sons com menos potência e falantes de tamanho menor tocando muito mais que outros sons com milhares de watts e alto-falantes monstruosos.

A qualidade na instalação e ajustes fazem muita diferença.

Veja também: Qual toca mais 2 subs de 400wrms ou 1 sub de 800wrms?

Pergunta: Como é o ajuste padrão dos cortes HPF e LPF no sistema de som completo?

Resposta: Em áudio, queremos que todas as frequências das músicas sejam reproduzidas, ou seja, queremos ouvir a música por completo, certo?

Considerando um módulo com dois crossovers fixos. O corte HPF seria ideal ara os alto-falantes estéreo, este corte determina a partir de qual frequência eles irão atuar no áudio. Um corte padrão é de 100Hz.

E o corte LPF é para o subwoofer, neste ajuste determinamos até qual frequência o subwoofer irá trabalhar.

Em áudio de qualidade, queremos que não haja sobreposição de frequências (subwoofer tocar as mesmas frequências que o kit 2 vias).

Dessa forma, se o HPF foi cortado em 100Hz, o LPF deve também ser cortado em 100Hz.

Assim o kit passará a tocar exatamente onde o subwoofer para de trabalhar, sendo instalado no outro canal, mas é só um exemplo.

Veja também:

Pergunta: Ouvi dizer que quanto mais baixo eu cortar as frequências, melhor. É verdade?

Resposta: Em tese, sim, na prática, não sempre.

Aliás, raramente, na prática.

Depende muito da qualidade dos seus produtos e, principalmente, da acústica interna do carro.

O ideal é ajustar nos ouvidos, o fato de um alto-falante declarar um FS (frequência de ressonância) baixo, não significa que dentro das portas do seu carro ele conseguirá eficiência sonora contundente nas baixas frequências.

É como falar que um Koenigsegg Agera atinge mais de 400km/h.

Sim, isso desde que as condições de tempo, asfalto, pressão atmosférica e vento estejam a favor. Caso contrário, em uma pista de barro a mais de 2000 metros de altitude, com muito vento e chuva, ele não poderá passar dos 150km/h.

Som é a mesma coisa, não se deve observar o produto e seus parâmetros técnicos individualmente. Há portas mais travadas que outras.

Assim como há portas com maior volume interno que de outros carros.

Veja também: Dicas para aumentar o grave do seu som automotivo!

Pergunta: Qual a diferença de Hi-Fi, High-End e HD?

Resposta: Qualquer produto que empregue tecnologia de ponta é considerado high-end.

Pode ser celular, televisão, calculadora, roupa, máquina de lavar, raquete de tênis, alto-falante, peruca, dentadura, etc.

Já Hi-Fi é a arte de fazer um som tridimensional e de alta definição.

No Hi-Fi automotivo, usamos um produto chamado de TA (Time Alignment), ou seja, alinhamento de tempo.

Atrasamos levemente o áudio do lado esquerdo, já que sentamos do lado esquerdo no carro para que o som chegue aos nossos ouvidos no mesmo tempo que o som dos alto-falantes do lado direito.

O objetivo deste atraso é conseguir definir a imagem sonora. Imagine-se sentado no centro de uma plateia, ouvindo a uma apresentação acústica de uma banda.

Você notará que a projeção do áudio obedece a tridimensão espacial – altura, largura e profundidade.

E de ouvido, conseguimos perceber isto em todos os momentos. Imagine-se conversando de olhos fechados com amigos.

Sabemos só ouvindo que o Pedro está atrás do João, mas um pouco mais à esquerda.

E sabemos se eles estão a 10 metros ou a 5 metros de distância.

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E no Hi-Fi busca-se a mesma coisa, conseguir notar se o contra-baixo está mais à esquerda do piano, que fica no fundo, levemente mais à frente da percussão.

E a percussão fica quase centralizada, porém, pouco mais atrás do vocal que está bem centralizado. 

Em áudio, algumas músicas são gravadas para Hi-Fi, com posicionamento dos instrumentos (estéreo, o bom e velho estéreo).

Outras já feitas com sintetização, masterização e outras artificializações acabam perdendo isto. Ou seja, o Hi-Fi não é apenas a qualidade do áudio em si, mas também a projeção tridimensional do som.

Sua grande desvantagem é ser extremamente caro, difícil de ser feito e muito mais difícil de ser ajustado.

E demora-se meses para conseguir fazer um ajuste decente, por um profissional realmente gabaritado e experiente. Já o áudio HD é praticamente como um Hi-Fi, porém sem a imagem sonora.

Consegue-se a mesma qualidade de áudio do Hi-Fi (Veja neste link um artigo explicando sobre qualidade de áudio).

É muito mais vendido por custar muito menos que um projeto Hi-Fi.

Aliás, custa a mesma coisa que um projeto comum, apenas usa-se produtos com foco em qualidade e não apenas em potência isolada.

Consegue-se um bom áudio HD a partir de 2.200,00 (sem o player) usando um APS 2.1 e kit 2 vias KS 6.1 .

Veja também: Módulo mono ou estéreo, qual o melhor?

Pergunta: Vi várias fotos de carros usados em campeonatos de Hi-Fi, onde os tweeters são posicionados de formas diferentes. Qual é o melhor posicionamento?

Resposta: Primeiramente, vamos estudar o termo on-axis e off-axis.

Quando o tweeter é direcionado ao seu ouvido, chamamos isso de on-axis.

Ou seja, direcionamento no “eixo” do ouvido.

E off-axis é quando eles estão direcionados para outros lados que não sejam os ouvidos.

O segundo ponto é entender que frequências muito baixas são omni-direcionais.

Ou seja, são propagadas para todos os lados. Por isso não sentimos muita diferença se o subwoofer é instalado virado para frente, para o lado, para cima ou para trás.

Grave e sub-grave são omni-direcionais.

Conforme as frequências vão subindo, o áudio passa a ser mais direcional. Tweeters reproduzem frequências altas e altíssimas, portanto o áudio é bastante direcional.

Dessa forma, é um dos elementos mais importantes no que se refere ao posicionamento. Agora vamos às opções de posicionamento.

Veja também: Onde instalar o tweeter no Som Automotivo?

1) Quero som bom só para mim, motorista.

Use direcionamento on-axis. Tweeter do lado esquerdo na coluna (chamamos de peitinho) e direcionado ao seu ouvido esquerdo. E o mesmo para o tweeter do lado direito, direcionado ao seu ouvido direito. Assim consegue-se maior percepção do detalhamento da música, tornando-a mais envolvente.

2) Quero som bom para mim e para minha namorada, os do banco traseiro não importam, pois quase nunca levo ninguém atrás.

Use direcionamento on-axis cruzado. Ou seja, o tweeter do peitinho direito direcionado ao ouvido direito do motorista e o tweeter do peitinho esquerdo direcionado ao ouvido esquerdo do carona.

3) Quero som bom para todo mundo.

Não ficará tão bom para você quanto a opção 1, mas ainda assim, bom. Direcione os tweeters para que “cruzem” bem no centro do habitáculo, alguns centímetros acima do ombro do motorista. Ficarão parecidos com a opção 2, porém com angulação um pouco mais aberta.

Pergunta: Do que preciso para ter um áudio HD de Qualidade?

Resposta: Se quer um BOM áudio HD, a sugestão é a mais simples e econômica.

Um amplificador 4 canais HP 4000, um kit 2 vias KS 6.1 e um subwoofer S1 em caixa selada para qualidade.

Quem quer ter um coaxial atrás, pode ligá-lo diretamente ao reprodutor, assim você conseguirá manter a opção FADER.

E utilize do FADER para manter o coaxial traseiro fechado a fim de conseguir o efeito palco sonoro com o kit 2 vias.

Quando houver passageiros no banco traseiro, abra o FADER para que o som se equilibre dentro do carro.

Veja também: Como regular o player do som automotivo?

Pergunta: Como ajusto meu som no player, para um áudio HD e de alta qualidade?

Resposta: Se você está utilizando um bom player, bom amplificador, bons alto-falantes e bons fios e cabos, deixe tudo em FLAT.

A opção de equalizar para aumentar ou diminuir o grave/agudo/médio é mais utilizada para tentar reduzir a ineficiência destes produtos quando a qualidade é muito baixa.

Bons produtos são muito eficientes, portanto o grave, médio e agudo em FLAT já soam na proporção adequada.

E em áudio de qualidade queremos ouvir a música exatamente como ela foi gravada, sem grave demais ou de menos, nem agudo demais ou de menos.

Pergunta: Não quero fazer peitinho no meu carro, posso instalar os tweeters posicionados sobre o painel, virados para cima?

Resposta: Pode. Ficará muito bom também.

Entretanto, seu palco sonoro pode ficar levemente estreito.

O importante é não colocá-lo muito ao fundo, encostado do pára-brisa.

A própria angulação do vidro pode “cornetar” o agudo, tornando-o levemente irritante. Se isso for impossível de ser evitado, inverta a fase dos tweeters.

Pergunta: Meu amplificador queimou, será que é devido à falta de um porta-fusível?

Resposta: Não. O porta-fusível visa proteger o veículo em caso de curto circuito. O amplificador conta com fusível próprio para protegê-lo em caso de sobre-carga.

Pergunta: Instalar o tweeter no local original do carro fica bom?

Resposta: Depende do carro. Em alguns carros o local original do tweeter é muito baixo, muitas vezes na própria porta como no Punto.

E em outros carros, como o Palio antigo fica virado para trás e abafado pela coluna de direção. Já num Fox por exemplo, fica numa boa posição. O ideal é que o tweeter fique posicionado na altura do nariz.

Pergunta: Qual a melhor forma de instalar um mid-bass nas portas?

Resposta: Use um espaçador (baffle) de MDF para travar bem o mid-bass.

Quanto mais travado, melhor. Evite espaçadores originais de plástico.

Use sempre bons parafusos para prendê-los, nada de cintas plásticas, grampos ou parafusos “gambiarra”. A linha SENSATION da Audiophonic é de perfil semi-slim, compatível com qualquer porta.

Pergunta: Quanto maior a potência, maior o volume certo?

Resposta: Em tese, sim, na prática, nem sempre.

Quando uma montadora declara que um motor tem 150cv, por exemplo, há uma normatização de medição que deve ser obedecida.

Em som automotivo, não há nenhuma lei que obrigue as marcas a seguirem uma normatização nacional ou internacional.

Não é difícil ver alto-falantes e amplificadores declarando uma potência ilusória muito acima da verdadeira, para fins comerciais.

Cuidado.

Veja também: Qual potência aplicar no som automotivo?

Pergunta: Qual o padrão de potência que devo considerar então?

Resposta: A potência RMS.

Se o produto em questão declarar potência PMPO, tenha certeza que você está sendo enganado.

E conforme o item acima, nem sempre a potência RMS declarada é a verdadeira.

Veja também: Como escolher um módulo amplificador?

Pergunta: Quais os erros de instalação e ajustes mais comuns?

Resposta: Seguem as principais, não necessariamente em ordem de relevância

1) Falta de porta-fusível ou disjuntor
2) Bateria sub-dimensionada para o consumo total dos amplificadores
3) Ruído de alternador no tweeter, RCA passado errado, mastigado embaixo do banco ou com os terminais tortos no borne do amplificador, ou na traseira do player
4) Amplificador parafusado direto na lata do banco, contato de metal com metal gera efeito loop (instabilidade na placa)
5) Cabo terra mais fino que o cabo positivo
6) Cabos e fios com emenda. Pior se a emenda for de bitola mais fina.
7) Inversão de polaridade ao ligar os alto-falantes
8) Caixas acústicas escolhidas pelo tamanho, sem considerar se é adequada para o subwoofer
9) Instalação de subwoofers de alto EBP em caixas seladas
10) Instalação de subwoofers de baixo EBP em caixas dutadas
11) Crossover instalado muito próximo a caixa de fusíveis do carro.
12) Cabos e fios em “ninho” ao invés de organizados, gerando interferências e ruídos
13) Cortes HPF e LPF com buraco. Ex.: HPF em 150HZ e LPF em 100Hz. O buraco é entre 100 e 150Hz
14) Cortes HPF e LPF sobrepostos: Ex.: LPF em 250Hz e HPF em 50Hz. Entre 50 e 250Hz tanto os falantes estéreo quanto o subwoofer irão trabalhar juntos (o som ficará muito gordo, artificial).
15) Caixas mal seladas. Não pode vazar ar!
16) Instalação de subwoofer em caixa selada com carpete, sem o uso do EVA para selar. Recorte o carpete sob o aro de fixação, aplique o EVA e então parafuse o subwoofer na caixa, de forma a ficar BEM SELADA.
17) Excesso de fios de alto-falantes – causam maior resistência e reduzem o brilho e dinâmica musical.
18) Filtro subsônico ajustado abaixo de 35Hz, principalmente em caixas muito grandes.
19) Caixas com o “toque especial” do instalador, normalmente maiores do que as indicadas pelo fabricante e, com o filtro subsônico ajustado em 15Hz.
20) Falta de travamento interno da caixa dutada
21) Falta de travamento do duto, internamente
22) Tentar compensar um alternador fraco com muitas baterias. Bateria apenas armazena energia. Mesmo com motor ligado, há alternadores muito fracos, de 40, 50, 60Ah que não carregam as baterias uma vez que em muitos casos, o consumo do sistema de som é de 200, 300Ah. Uma hora as baterias irão descarregar, causando a queima da fonte do amplificador
23) Aterramento feito com terminal “jacaré” em algum parafuso sobressalente.
24) Erros no casamento de impedância, causando a queima de amplificadores.
25) Dutos com mais de 50cm – tendem a soprar
26) Dutos calculados no olho e achômetro (!!!)
27) Falta de duto, há apenas um buraco na caixa
28) Aterramento feito diretamente no “cabelinho” do cabo, sem o uso de terminal
29) Amplificadores AB instalados em locais lacrados, sem ventilação e, muitas vezes, cobertos. Isso abafa o amplificador fazendo com que entre em proteção térmica em poucos minutos.
30) Projetos com dois subwoofers diferentes na mesma caixa.

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Desenvolvido pelo Depto. De Engenharia da Audiophonic em maio de 2014.